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11/02/2019

Quais são os tipos de óleos? Qual é ideal para qual preparo? Tire suas dúvidas!

 

Óleos são usados para as mais variadas finalidades, seja para fritar alimentos, como ingrediente de receitas, ou para  dar sabor as refeições. Diferentes óleos comestíveis também têm diferentes benefícios e propriedades.

Quanto mais “virgem”, ou seja, quanto menos refinado for um óleo, mais sabor e cor ele vai ter e menos resistente ao calor ele será. É esse tipo de óleo que você deve preferir para refogados e salteados. Ao contrário, quanto mais refinado, mais resistente às altas temperaturas e, portanto, mais adequado para métodos de cocção prolongados ou para frituras em geral, mas menos ricos em ingredientes saudáveis.

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Outro ponto de particular importância, é o ponto de fumaça, ou seja, a temperatura mais baixa na qual a fumaça se desenvolve quando um óleo é aquecido. Quanto mais baixo este ponto, menos o óleo pode ser aquecido. Se este ponto for excedido, alguns óleos correm o risco de liberar substâncias nocivas. O ponto de fumo mais alto do azeite refinado, por exemplo, é cerca de 220 ° C.

Quais são os principais tipos de óleos? Pra que servem? Quais os benefícios de cada um?

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Azeite Virgem

Com o seu aroma frutado, amargo ou mesmo parcialmente picante, este óleo é perfeito para todos os apreciadores da cozinha mediterrânea.

Ao escolher azeite de oliva, prefira o extravirgem, sobretudo se for utilizar na finalização de pratos ou em saladas e outros alimentos crus. Em geral, é um azeite mais caro, mais puro e menos ácido (até 0,8%), obtido de uma única prensagem de azeitonas maduras. Após essa prensagem, que é feita a frio para preservar toda a cor, aroma e sabor do azeite, tanto quanto as propriedades nutricionais, o azeite é apenas filtrado. Alguns, inclusive, nem sequer passam pelo processo de filtragem, têm aspecto turvo e são produtos mais artesanais, menos duráveis.

O azeite virgem é extraído na segunda ou terceira prensagem das azeitonas. Sua acidez pode ser de até 2% e o sabor é menos acentuado e um pouco mais adocicado. Pode ser utilizado em refogados e grelhados.

Óleo de colza/óleo de canola

Extraído da canola, planta da família das crucíferas (como o repolho e a couve), vem sendo objeto de estudos que demonstram que, associado a uma alimentação equilibrada e saudável, pode ter efeitos cardioprotetores, devido ao elevado conteúdo de gorduras monoinsaturadas. Sabor neutro. Pode ser utilizado em diversos tipos de preparação.

Este óleo é rico em gorduras polinsaturadas. Serve para cozinhar refogados e frituras, mas não é ideal para ser utilizado como tempero na comida.

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óleo de girassol

Este óleo é um verdadeiro polivalente, porque não é apenas adequado para cozinhar, mas também para assar, temperar e fritar. Acompanha bem saladas, molhos ou molhos caseiros. Este óleo amarelo pálido é extraído dos aquênios do girassol e tem um sabor muito suave.

Extraído da semente do girassol, possui alto teor de ômega 6, o que o leva a ser associado com a melhora dos níveis de colesterol total, HDL, LDL e triglicérides, se consumido com moderação e dentro do contexto de uma alimentação equilibrada. Também é fonte de vitamina E, que tem ação antioxidante e ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.

Possui um sabor neutro, e portanto, pode ser utilizado em diversos tipos de preparação.

Óleo de soja

Extraído da semente de soja e fonte de ômega 6, ômega 9 e ômega 3, gorduras que, consumidas em quantidades moderadas e aliadas a uma alimentação saudável, ajudam a reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Este óleo é rico em gorduras polinsaturadas. Serve para cozinhar refogados e frituras, mas não é ideal para ser utilizado como tempero na comida.

óleo de nozes

Não é por acaso que este óleo é considerado um óleo gourmet, pois é apreciado pelo seu forte sabor de nozes, especialmente na culinária francesa. Este aroma é criado porque é pressionado diretamente das nozes.

A dica é não aquecer o óleo de nozes, uma vez que as altas temperaturas são capazes de mudar o sabor e o valor nutricional dele. O recomendado é usar a gordura das nozes em saladas e outros alimentos frios.

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Óleo de milho

Originário do germe do milho, contém cerca de 60% de gorduras poli-insaturadas e bons teores de antioxidantes naturais, como vitamina E, vitaminas do complexo B, além de fosfolipídios, glicolipídios e carotenoides, que aumentam seu valor nutricional.

Este óleo é rico em gorduras polinsaturadas. Serve para cozinhar refogados e frituras, mas não é ideal para ser utilizado como tempero na comida.

Óleo de coco

Importante fonte natural de gorduras saturadas. Como esse tipo de gordura pode elevar tanto o LDL-colesterol quanto o HDL-colesterol. Como regra geral, não é recomendado para indivíduos que tenham histórico de problemas com as taxas de colesterol. Já pessoas saudáveis podem consumi-lo, desde que com moderação. Possui ainda, aroma e sabor característicos da fruta.

Ele é muito resistente a altas temperaturas devido a alta concentração de gordura saturada, o que favorece a sua utilização para as frituras.  Interessante que ele seja usado na sua versão virgem, prensada a frio.

ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DOS ÓLEOS

Para garantir que o óleo seja agradável por mais tempo, o armazenamento adequado é importante. Eles devem ser armazenados fora do calor e mantidos bem fechado. Caso contrário, o óleo pode oxidar e perder seus aromas.

Para isso, a maioria dos óleos é engarrafada diretamente após a produção em garrafas de vidro verde escuro, que são menos translúcidas. Evite mante-los em garrafas de plástico. Esse material filtra produtos químicos gradualmente, o que afeta o sabor do óleo. Se ele vier em um recipiente do tipo, transfira-o a vidro ou uma jarra com uma tampa firme.

A maioria dos óleos prefere um armazenamento fresco. Bem adequado para isso é a geladeira ou adega. Mas há exceções: o azeite de oliva, por exemplo, deve ser armazenado à temperatura ambiente.

Os óleos refinados são geralmente mais duradouros do que os óleos prensados ​​a frio, devido ao processo de fabricação. Assim, uma garrafa aberta dura até 6 meses e outra fechada até 2 anos. Por outro lado, uma garrafa aberta de óleo prensado a frio dura cerca de 2 a 3 meses e uma garrafa fechada de óleo cerca de um ano. A data de validade deve ser observada. Mesmo que esta data possa ser excedida em algumas semanas no caso de uma garrafa não aberta, é aconselhável um consumo rápido do óleo.

Como saber se O ÓLEO é BOm?

Um óleo de alta qualidade pode ser reconhecido, entre outras coisas, pela informação sobre a pureza da variedade. Se o sufixo “puro” estiver na garrafa, o óleo é composto de 100% de óleo vegetal e não contém gorduras animais. A adição “varietal” define que o óleo não é uma mistura e portanto mais aromático.

Se você deseja ter certeza de que os processos químicos foram completamente evitados ao produzir um óleo, a abreviação “k.b.A” (cultivo orgânico certificado) o ajudará. Mas mesmo óleos cultivados organicamente podem ser refinados. Se você gostaria de ter certeza de que um óleo vem de uma determinada região, você pode consultar a “Indicação Geográfica Protegida” – g.g.A.  Além disso, um óleo saudável deve conter o mínimo possível de ácidos graxos insaturados.

Mas, além dos recursos de qualidade, o comprador também deve estar ciente do que precisa do óleo e do sabor que deseja. Se ele precisar dele para assar, um óleo refinado é o melhor. Se for necessário refinar, recomenda-se um óleo prensado a frio. Se um óleo é refinado nem sempre tem que ser indicado na garrafa, mas se os termos “prensado a frio” ou “nativo” podem ser encontrados no rótulo, o comprador pode muito bem esperar comprar um óleo não refinado.

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